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2 de maio de 2023

Recuperar produtos em fim de vida

CONFIRA

O que fazer com um balão estourado? Uma raquete quebrada? Como garantir que os materiais que o compõem fiquem em bom estado novamente? Confira como recuperar produtos em fim de vida.  

Pilhas, plugues ou mesmo lâmpadas recolhidas na saída de uma loja, por exemplo, você já viu. Mas e bolas de tênis, bancos de musculação ou nadadeiras? Isso é mais raro. 

Até agora, porque a partir de 2023 você vai começar a se deparar cada vez mais com coletores desse tipo. Por quê? Esta é uma história da REP ASL (Responsabilidade Estendida do Produtor para Artigos Esportivos e Lazer), sobre a qual vamos falar aqui.

Por que coletar artigos esportivos em fim de vida?

Uma raquete de ping-pong desgastada, um capacete em fim de vida ou uma raquete vítima de um golpe de raiva. Chegou a hora. Sim, é hora de oferecer a eles a oportunidade de se reinventar. 

Como? Colocando-os em um recipiente de coleta REP ASL. Este setor está vinculado à leis relativas ao combate ao desperdício e à economia circular.

Mais concretamente, esta é a ideia: coletar itens esportivos e de lazer. Esta coleta tem vários interesses:

  • evitar que eles terminem suas vidas em lixeiras domésticas.São quilos de resíduos a menos a serem transportados para serem enterrados ou completamente incinerados.
  • permitir a recuperação dos produtos coletados. Por trás da “revalorização”, existem várias ações possíveis, desde a reutilização (se o estado do produto o permitir) até, quando possível, a valorização energética (incineração para produção de energia) via reciclagem.

Objetivo: que no final reste um mínimo de resíduos (que acabam incinerados ou enterrados).

O que acontece quando esses produtos são coletados? Para onde eles são enviados?

Uma vez recolhidos, estes bens são confiados a eco organizações às quais o Estado confere o mandato e a responsabilidade de organizar a coleta, a triagem e a melhor valorização possível, de forma a minimizar o recurso à incineração ou enterro.

A DECATHLON trabalha com cerca de dez setores, cada um especializado em tipos de produtos (EEE para tudo o que contém uma tomada elétrica ou um componente eletrônico), mobiliário (para colchões de camping, colchões de ar, etc.), TLC (Têxtil, Linho, Calçado), pilhas e baterias, embalagem, etc.

Cada loja DECATHLON torna-se, assim, um ponto de coleta que facilita a valorização destes tipos de resíduos.

O que abrange a noção de reciclagem?

Existem diferentes níveis de reciclagem:

  • a reutilização: desvio de uso (por exemplo, recuperar uma prancha de snowboard usada para fazer assento de banco);
  • a reciclagem de materiais (recuperar, após eventual desmantelamento, a matéria-prima de um produto para reinjetá-la na fabricação de outro produto da mesma natureza (ou não) – temos então circuito fechado ou semifechado);
  • a reciclagem, o que equivale a triturar os componentes de um produto para fazer um material “degradado”. Por exemplo, usar aparas de espuma para encher sacos de boxe ou fazer isolamento).

Por que esse comprometimento só acontece agora?

Coletar artigos esportivos usados ​​não parece muita coisa, mas recuperar o material para reciclar é outra história. Podemos até falar de um desafio tecnológico! A imposição desse acervo é uma aceleração do conhecimento nessa área, o que é uma ótima notícia.

Para a DECATHLON, o aprofundamento deste conhecimento dos produtos é muito facilitado pela nossa história: somos designers (nós mesmos desenhamos os produtos que vendemos), logísticos (nós garantimos que os produtos cheguem ao destino), e revendedores (nós próprios os vendemos). Portanto, conhecemos muito bem o circuito, o ciclo de vida de nossos produtos.

É esse conhecimento que nos permite imaginar, a longo prazo, projetos de reciclagem em larga escala. Uma ambição que primeiro exigirá coleta, armazenamento e desmontagem eficientes, para melhor gerenciar a massificação dos fluxos de resíduos.

Um sistema de bonus/penalidade

Para que esse sistema funcione, ele envolve outros critérios, como desmontagem, reparabilidade, disponibilidade de peças de reposição ou incorporação de material reciclado no momento do projeto.

Por que esses critérios contam neste sistema de bonus/penalidade? Porque o valor da eco contribuição (uma contribuição destinada a compensar o custo de coleta e tratamento dos resíduos em que, inevitavelmente se tornarão todos os novos produtos vendidos hoje) pode variar conforme estes produtos sejam concebidos para serem mais sustentáveis ​​e/ou recicláveis. 

Este é o princípio do bonus/malus. Assim, uma empresa pode ter interesse econômico em produzir bens duráveis, reparáveis ​​e recicláveis. E ainda bem, essas são áreas nas quais estamos trabalhando.

Estamos cientes de que podemos não encontrar de imediato a melhor solução para a coleta e valorização destes resíduos recolhidos. 

Mas, porque este assunto vale a pena, estamos prontos, com os nossos parceiros (eco organizações, indústrias, agentes da economia social e solidária, entidades públicas, etc.) para testar soluções para melhorar continuamente o potencial de valor dos componentes de um produto, retestar, comparar, e assim por diante. 

Assistimos a uma verdadeira evolução das abordagens industriais. Assim, estamos a caminho de novos desafios!

Se gostou deste conteúdo, não deixe de conferir mais informações como essa em nosso blog SouEsportista!

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