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8 de maio de 2023

Nosso compromisso em enfrentar os desafios da poluição plástica nos oceanos

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Você conhece nossos compromissos com a poluição plástica nos oceanos?

Enquanto os plásticos descartáveis ​​representam 60% da poluição marinha, a Decathlon está empenhada em chegar a 0 plásticos descartáveis ​​até 2026.

A poluição plástica nos oceanos: constatação

De acordo com as últimas estimativas publicadas pelo World Wide Fund for Nature (WWF), entre 19 e 23 milhões de toneladas de plástico entram nos cursos d’água a cada ano, uma grande parte disso acabando no mar. Segundo a ONG, esta poluição, que ameaça espécies e ecossistemas, já atingiu oficialmente todos os oceanos.

Estes, no entanto, são vitais para os seres humanos e são os principais reservatórios de biodiversidade do planeta. Eles produzem 50% do oxigênio do mundo e armazenam 50 vezes mais dióxido de carbono do que a atmosfera. Além disso, ao cobrir mais de 70% da superfície do planeta, os oceanos transportam calor do equador para os polos, regulando assim o clima e os padrões climáticos.

Os riscos ecológicos ligados à poluição por plásticos podem se tornar muito significativos se não forem tomadas medidas agora.

A fim de atuar coletivamente contra a poluição plástica, a Decathlon também é membro de várias organizações multilaterais:

– O Fashion Pact, uma coalizão global de empresas têxteis e de moda comprometidas com três objetivos ambientais: combater as mudanças climáticas, restaurar a biodiversidade e proteger os oceanos;
– O Microfibre Consortium, que desenvolve soluções para a indústria têxtil visando reduzir a liberação de microfibras.

“Neste contexto e enquanto os plásticos descartáveis ​​representam 60% da poluição marinha, a Decathlon deseja atuar nesta importante questão e está empenhada em atingir zero plásticos descartáveis ​​em suas embalagens até 2025. (Excluindo nutrição, produtos químicos, cosméticos e produtos que requerem proteção para garantir sua tecnicidade, como produtos sujeitos a restrições legais.)”

O essencial a lembrar:

  • A Decathlon realiza estudos teóricos e práticos destinados a estimar as quantidades de plástico liberadas por seus produtos, com o objetivo de implementar ações de redução direcionadas.
  • A empresa limita o plástico de uso único através da eliminação gradual de sua embalagem ou reciclando-o.

Medindo o impacto da DECATHLON

Lançado em 2019, o projeto “Poluição plástica dos oceanos” visa, ao longo do tempo, reduzir a potencial liberação de plástico provocada pelas atividades da Decathlon. Em 2021, foi dado um passo importante, com a finalização de um inventário teórico que permitiu à empresa ter uma estimativa inicial da quantidade total de plástico descartado no oceano.

Para realizar este estudo, a Decathlon contou com a metodologia inovadora do “Plastic Leak Project” e seu parceiro Environmental Action.

Com base em dados de todos os produtos Decathlon vendidos em 2019 e de modelagem científica, as primeiras estimativas e as seguintes conclusões podem ser feitas¹:

■ das 270.612 toneladas de plásticos vendidas em 2019, podem ter sido lançadas 3.931 toneladas² nos oceanos nas diferentes fases do ciclo de vida do produto (produção, transporte, uso, fim de vida);
■ destas 3.931 toneladas, 3.907 viriam de macroplásticos (> 5 mm: embalagens, produtos plásticos, têxteis) e 24 toneladas viriam de microplásticos (entre 1 μm – 5 mm: têxteis, pneus);
■ as vendas da Decathlon refletem os processos mais impactantes, com têxteis (30%), calçados (14%) e plásticos e componentes (9%) representando mais de 50% do potencial de liberação de macroplásticos³;
■ a produção e o uso de têxteis (lavagem) são responsáveis ​​pela maior parte da liberação teórica de fragmentos de fibras microplásticas (22 toneladas vs. 2 toneladas por abrasão de pneus).

Paralelamente a esta análise inicial, são realizados estudos práticos diretamente no terreno, de forma a evoluir estas estimativas para que se aproximem o mais possível do impacto do Decathlon. Todo esse trabalho permitirá então realizar ações direcionadas.

¹ Para realizar essas estimativas iniciais, a Decathlon se baseou em suposições e valores médios genéricos, resultantes do cruzamento de dados de vários estudos externos.
² Excluindo perdas de produção, sacolas plásticas e poluição por abrasão de pneus de bicicleta.
³ O nível de liberação de macroplásticos está fortemente ligado aos sistemas de gerenciamento de resíduos específicos de cada país.

Por que a DECATHLON estuda o impacto da poluição plástica dos oceanos?

Mathilde Geerts, líder do projeto, explica:

“Ao realizar este estudo, queríamos primeiro ter um inventário, um retrato do potencial impacto da Decathlon na poluição plástica nos oceanos. Nossos cálculos partem da ideia de que cada produto vendido em 2019 pode impactar ao longo de seu ciclo de vida com a liberação de microplásticos e/ou macroplásticos.

A metodologia leva em consideração muitos critérios, como o tipo de polímero, os países de produção e de venda, o tamanho dos produtos ou o nível de maturidade dos canais de coleta e tratamento de resíduos nos territórios.

O objetivo não era ter resultados 100% confiáveis ​​e empiricamente verificáveis, mas obter uma primeira ordem de grandeza, que desenvolveremos graças ao nosso trabalho de campo e a elementos de comparação. Além de conhecer as quantidades teóricas de plástico liberadas, queríamos entender os mecanismos dessa poluição e suas consequências para o ecossistema e para o ser humano, identificando nossos principais impactos para priorizar nossas ações.

Este estudo nos torna ainda mais conscientes da nossa dependência em plástico, da necessidade de limitar sua liberação tanto quanto possível e trabalhar para sua eliminação.”

Comparar os tecidos para reduzir a liberação de microplásticos

Para comparar os resultados teóricos obtidos no âmbito do projeto “Poluição plástica nos oceanos”, a Decathlon também utilizou a metodologia do Microfiber Consortium para calcular a quantidade de fragmentos de fibras plásticas liberadas pelos tecidos, que representam 30% de sua produção anual.

O objetivo deste projeto é permitir a comparação entre os diferentes tecidos para identificar os menos impactantes e assim incentivar as equipes na redução da liberação.

Assim, 43 tecidos foram testados em laboratório para simular a perda de microplásticos durante a lavagem doméstica. Ao filtrar a água utilizada durante este teste, foram recuperados os fragmentos de fibras plásticas que costumam chegar às estações de tratamento de águas residuais. A análise mostrou que, em média, cada tecido libera 672 miligramas de microplásticos por quilo de material, em cada lavagem.

Observe que esses dados não representam a realidade exata da liberação nos oceanos, pois a água utilizada neste teste foi retirada antes das etapas de filtragem e tratamento.

Com esses resultados, os integrantes da equipe do projeto trabalham agora para definir uma meta de redução para 2026. Todos os parâmetros técnicos do fio (tipo, comprimento, estrutura, etc.) também serão analisados ​​para determinar as escolhas que minimizarão a liberação de fragmentos de fibras plásticas.

O que você achou do nosso compromisso em enfrentar os desafios da poluição plástica nos oceanos? Siga acompanhando os conteúdos do Portal #SouEsportista!

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