O organismo é constituído em sua maioria de água (60%), de proteínas, de lipídeos, de minerais e de glicídios. Todos estes elementos provêm da alimentação e são:
Estes são também chamados de “açúcares” ou carboidratos” e são nossa principal fonte de energia.
Uma vez digeridos, são armazenados nos músculos e no fígado, sob a forma de glicogênio em quantidade maior ou menor. A energia gerada pelos glicídios é igual a 4kcal/g.
Existem diversos tipos de glicídios. Há algum tempo atrás, eles foram divididos em 2 categorias distintas:
Hoje em dia, os glicídios são classificados de acordo com o índice glicêmico (IG). É uma medida que reflete a velocidade da digestão dos açúcares. Para determinar se um IG é alto ou baixo, compara-se ao da glicose = 100.
Em relação aos alimentos, o IG depende do tipo de glicídeo (açúcar rápido ou açúcar lento) que ele contém e da presença de outras moléculas (fibras, proteínas, lipídios), do seu método de cozimento e das várias transformações industriais. Assim sendo, a noção de açúcar rápido, considerado como simples ou do açúcar lento, considerado como complexo, perdeu sua razão de ser.
Um IG é considerado alto quando é superior a 70, moderado quando está entre 55 e 70 e baixo quando está abaixo de 55.
Os glicídios cobrem aproximadamente 50 a 60% da ingestão total de energia do dia. A ingestão recomendada é de cerca de 6g/kg peso/dia. Os açúcares de IG altos não devem exceder a 10% do consumo total de energia para um dia.
Atenção ao consumo destes porque se você estiver inativo, o glicogênio muscular está cheios. A ingestão adicional de glicose será então preferencialmente armazenada sob a forma de gordura.
Inversamente, o consumo de glicídios de baixo IG possui um interesse nutricional importante pois são utilizados lentamente. Entre os desportistas, os glicídios com baixos IG têm um lugar de destaque em sua alimentação geral.
Deixe uma resposta