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28 de maio de 2018

Dicas para você cuidar de sua bike!

CONFIRA

Cuidar da sua bike é algo essencial para te-la sempre pronta para o próximo pedal!

Cuidar de sua bike e fazer algumas verificações básicas nela, antes de qualquer passeio ou treino mais longo, é algo essencial. Especialmente se você está focado numa prova importante ou se vai sair para aquele pedal tão esperado com a turma.

É muito desagradável ficar na mão. Muito mais desagradável ainda é ficar na mão por conta de um detalhe bobo, algo que você mesmo, sem muita experiencia em mecânica, poderia ter notado. E quem sabe até reparado. Por isso, vamos listar algumas coisas bem básicas que você pode observar em sua bicicleta.

1 – Freios

Verificação do estado das pastilhas de freio no caso de freios a disco. Se estiver difícil de ver as pastilhas, ou senão se sentir seguro em avaliar o estado delas, não se preocupe.

De uma boa olhada nos discos de freios. Se estes estiverem com arranhões profundos ou mesmo bem “comidos” isso é sinal evidente de pastilha gasta. Na verdade bem gasta. Você pode estar brecando ferro com ferro.

O ruído forte nas frenagens, ao contrário do que muita gente pensa não significa necessariamente que as pastilhas ou o disco estão gastos. Na verdade, isso está mais relacionado com a limpeza do disco.

No caso dos freios de road, as sapatas de borracha são de fácil identificação, contudo, preste muita atenção na fita de frenagem na roda. Aquela parte de alumínio em que as sapatas seguram para frear.

As sapatas de freio de borracha são mais fáceis de se analisar que as pastilhas de freio. Fique ligado para o desgaste desta área da roda. 

Uma forma de ver o estado delas é passando a unha verticalmente. Se não houver atrito, ou seja, se aquilo estiver muito liso, significa que a roda já viu muitos carnavais ou que você tem andando muito travadinho por ai.

Não é comum, mas existem casos de rodas que “explodem” nas laterais por causa deste desgaste. Algumas delas tem uma marca, um tipo de furinho pretinho ali. Quando ele estiver raso, é sinal que a hora da troca da folha de aro chegou.

Observação: Verifique também os cabos de aço. Se as mentes de freio vão e demoram a voltar ou agarram é sinal de que o cabo de aço tenha desfiado ou precise de lubrificação.

2 – Troca de marchas

Verifique as mudanças de marchas em todos os pratos (coroas do pedivela) e no K7. Perceba se as trocas são precisas e suaves.

Alguns engasgues leves são até toleráveis, mas é muito ruim precisar de uma marcha numa subida e não poder contar com ela na hora H.

Além disso, marchas desreguladas aumentam o desgaste da relação e também podem levar a rompimentos de correntes.

Uma das consequências mais graves de uma relação desregulada é a quebra da gancheira, que vamos falar mais a frente.

Ao cuidar de sua bike, existem alguns ajustes que o próprio ciclista pode fazer. Ali na conexão do passador com o cabo há uma “porquinha” que faz um ajuste do cabo, esticando-o ou deixando-o mais frouxo. Às vezes só isso já resolve o problema.

Se me permitem uma dica: Tente na rua de casa dar uma brincada com isso, para que nessa hora menos compromissada você vá entendendo o mecanismo e na hora do “vamos ver”, saiba como sair de uma situação mais grave.

Sugiro ainda que tente aprender como regular seu cambio. No começo parece algo complexo, mas realmente é simples e pode poupar algumas idas ao mecânico.

3 – Pneus

Com uma pinça de extração de pelos, vá removendo cada um deles e assim se livrando desse inconveniente que se me permitem, é chato pra caramba.

Cuidar de sua bike através da verificação de rotina:

Não custa também dar uma apertada no pneu antes de sair, só pra conferir a pressão. Um pneu muito murcho pode “desimbeiçar” numa curva e te derrubar. Seja ele tubless ou mesmo com câmara.

Verifique se a válvula está fechada, mesmo que você tenha certeza de que não está vazando. Isso evita que impurezas e sujeiras de todos os tipos entrem por aí e a entupam. Aí sim, você terá uma válvula com vazamento.

Outro ponto, é que com o seu peso sobre a bike, um leve vazamento pode ficar mais intenso e ir murchando seu pneu ao longo do pedal.

cuidar de sua bike 3

4 – Rodas e Raios

Naquela dica dos freios você já poupou uma etapa, verificando as paredes da sua roda. Entretanto, o que você deve fazer para cuidar de sua bike não para por aí.

Empenos de rodas mais sutis num primeiro momento podem não causar nenhum tipo de incomodo, e dificilmente você notará isso girando.

Primeiramente, para que uma roda fique empenada algo deve acontecer. Ou foi mal montada, e nisso você tem pouco a fazer. Ou você deve ter submetido a roda a um impacto forte.

Nos dois casos, a verificação já resolve o problema. Você consegue identificar isso na verificação, independente do que causou o empeno.

Após um empeno muito severo, algumas folhas de aro podem ser salvas por um bom mecânico. Acontece que depois disso, o cuidado deve ser triplicado. Arrume uma forma de identificar os raios que foram trocados e monitore a base dos niples em busca de micro rachaduras na folha do aro.

Se encontrar uma ou duas micro rachaduras e se forem espaçadas, ok. Menos pior. Mas se forem sequenciais, isso é alerta. A estrutura está sim comprometida e requer a troca da folha.

5 – Cabeamentos

Geralmente os cabos de aço são criaturas imortais. E aí que mora o perigo, por serem durões, eles são amplamente negligenciados.

Se ao cuidar de sua bike, toda manutenção estiver ok, realmente dificilmente os cabeamentos te darão problemas. Mas ali dentro dos conduítes, sem lubrificação… até eles ficam cansados e desgastados.

Geralmente quando um fica desgastado, o outro também precisa ser trocado. Então cabos e conduítes estão intimamente ligados.

Você pode sentir a necessidade de troca dos cabos se estiver atento. Nessa parte de cuidar de sua bike, nada melhor que o tato para isso. Se começar a sentir as trocas de marchas e as frenagens duras é sinal de problema.

Cambio traseiro ou dianteiro que simplesmente ignora o comando e não troca marchas ou manetes de freios que vão e não voltam são sinais de que a hora da manutenção preventiva já passou.

Se na hora de sair, as marchas não avancem ou desçam não se desespere.

6 – Gancheira

A gancheira é algo que, ao cuidar de sua bike, quanto menos mexer melhor.  Mas fique atendo, após batidas fortes em pedras e outros obstáculos você deve parar imediatamente para olhar isso.

A quebra ou trinca da gancheira também tem relação com marchas desreguladas, que podem empená-la ou mesmo quebra-la de uma vez.

Sim, as gancheiras são bem frágeis, e geralmente feitas de um alumínio que se quebra a ser dobrado.

As gancheiras foram feitas para se quebrarem mesmo, do contrário o que se partiria seria seu quadro. O material da gancheira, é sempre mais frágil que o material do quadro.

Ela deve se quebrar antes de causar danos ao quadro.

Quando uma gancheira se rompe, duas coisas certamente acontecerão. A primeira é um belo susto causado pelo tranco e pelo barulhão. E a segunda e a pior de todas é o efeito em cadeia. A gancheira quebrada pode jogar seu cambio para dentro da roda, e aí começa a dor. Quebra o câmbio, quebra um monte de raios, potencialmente empena a corrente e em casos extremos seu K7 ficam um pouco banguela.

Se der sorte – se é que dá pra chamar isso de sorte –  e somente a gancheira se quebrar, dá pra diminuir a corrente e voltar pedalando como se fosse uma bike de marcha única.

Sempre que estiver lavando a bike, observe sua gancheira. Procure empenos e veja se não está torta. As vezes aparecem alguns trincados também.

Acompanhando esses itens você já estará bem mais seguro sobre a manutenção de sua bike e com certeza a sua pedalada será muito mais proveitosa.

Fonte – Café na Trilha

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